segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Relatório Museu nacional do azulejo


Relatório Museu nacional do azulejo
Dia 28 de Setembro de 2010, a turma 10ºA da Escola Secundária Artística António Arroio foi ao Museu Nacional do Azulejo que se encontra no antigo Convento da Madre de Deus, em Lisboa, com a disciplina de Projecto e Tecnologias com o objectivo de ficar a saber mais acerca da história do azulejo e as técnicas utilizadas na sua concepção.
Agora sucedem-se descrição das informações arrecadadas durante a Visita de estudo:
O azulejo é uma barra de barro cozido, pintada e vidrada num dos seus lados. O barro é um material derivado da natureza e alterna conforme a quantidade e qualidade de misturas de ferro. A cor de barro altera-se consoante essas mesmas misturas, devido a esse facto existe o barro branco e vermelho.

Para fazer um azulejo:
Calcamos o barro ainda húmido num molde com o tamanho escolhido para o azulejo, de seguida tira-se os excessos com um raspador e depois de seco e cozido retira-se o azulejo do molde.
Depois de termos a nossa placa lisa há que começar a imaginar obras para fazermos da placa uma obra de arte, e para isso existem variadíssimas técnicas para trabalhar o azulejo:

Técnica da Aresta - Levantam-se pequenas arestas que fazem de barreira às variadas cores impedindo que as mesmas se misturem quando a peça vai a cozer. Esta técnica é geralmente feita em moldes que permitem o produção de azulejos iguais e em série.
Técnica da Corda Seca – é utilizado óleo de linhaça e óleo de manganês, que evitam que as cores se misturem durante a cozedura. 


Técnica do Alicatado – a superfície é coberta e vidrada com a mesma cor, depois de cozida obtêm-se azulejos de uma só cor que são cortados em pedaços de diferentes tamanhos com a ajuda de um alicate. Faz-se uma composição com esses pedaços e construímos uma espécie de mosaico.  
Técnica da Faiança ou Majólica  – foi inventada em Itália, e revolucionou o mundo dos azulejos, porque passou a permitir um maior leque de opções na concepção dos azulejos pois assim o desenho nele gravado poderia ser muito mais complexo. Depois da primeira cozedura aplica-se um pó branco concebido através de óxido de estanho e óxido de chumbo. Em seguida faz-se segunda cozedura. Muitas vezes a ilustração faz-se através de uma técnica em que o desenho é feito a carvão através de papel picotado.

Curiosidades:
 Os azulejos Hispano-mouriscos, foram inventadas pelos mouros, têm um resultado semelhante  aos mosaicos romanos e a técnica do alicatado.
Os azulejos são cozidos em fornos cerâmicos chamados Muflas e podem chegar a estar uma semana a cozer á temperatura de 1000 graus.

 
O enxaquetado é usado como cobertura de grandes superfícies como as igrejas ou os mosteiros. A sua disposição é feita de forma diagonal. É usado em Portugal no século XVI até meados do século XVIII.

Portugal foi dos países  pioneiros  a contactar com a Porcelana Chinesa. Justamente por isso, os Portugueses vão utilizar o azul e o branco e essas duas cores marcam Portugal no que toca aos azulejos e cerâmicas no século. IIXX.

Após o terramoto de 1755 a grande novidade foi o emprego de painéis de azulejos no lado de fora dos edifícios, pertinente à necessidade imprevista da reconstrução da cidade de Lisboa o que levou também à ascensão do seu efeito estético que deu à cidade uma maior abundância e riqueza artística

As figuras de convite, eram recortadas com a técnica  do alicatado, são características dos séculos XVIII e XIX. Representavam indivíduos de alto estatuto vestidas a rigor, localizadas em pontos de entrada em gesto de boas vindas ou indicando por vezes lugares da casa ou palácio onde se encontravam.

Lurdes Castro, Sombra de Convite
Os azulejos holandeses eram geralmente diferenciados dos portugueses devido as suas molduras. Molduras simples som um efeito de meios círculos, só de uma cor e simplesmente a contornar o interior do azulejo, eram Holandeses.  



No entanto os azulejos Portugueses faziam da moldura mais uma forma onde expressar a sua arte e fazer com que a peça fosse ainda mais grandiosa e bela, usando mas molduras cornucópias, espirais, motivos religiosos etc. As molduras acabavam por ser também objecto de contemplação. As camélias eram usadas na nos azulejos nos azulejos portugueses de influencia oriental e as parras de influencia espanhola.

Azulejo Contemporâneo









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