sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

conceito- tecnologia ourivesaria

Conceito
Mas é preciso arriscar... e tu, o que estás disposto a arriscar?
Eu estou disposto a arriscar a minha morte para saber como seria quando eu estivesse morto.
Era uma vez uma terra para onde iam as pessoas depois de mortas, eu, quando cheguei a essa terra chamada “os mortos do mundo” (e não “o mundo dos mortos”) parti a descoberta e encontrei um mundo um pouco cinzento. Passado pouco tempo toquei numa pedra do chão e esta ergueu-se com tamanha rapidez, ganhou cores, pétalas e nelóp  (pólen) formando um emaranhado de flores, outra pedra em que  toquei prolificou-se  e ganhou cores também, um menino pedinte na esquina de uma rua transformou-se num sábio génio ou buda …ele tocou-me e eu próprio me transformei. A água ficava vermelha que nem rubi depois verde, de seguida amarela, azul, rosa, púrpura, branca, cinzenta, prata…Criaturas loucas, vacas que não são vacas mas afinal até são vacas, os cérebros não são cérebros mas afinal ate são cérebros, as camas não são camas mas afinal não são mesmo camas são animais de estimação. Loucura risos, alterar, mudar, confusão, alegria, encantar, enfeitiçar, viver.   
Tudo se transformava ao meu toque até mesmo eu, vou passar o resto da minha vida a modificar este mundo e a enche-lo de cores…mas esperem lá eu arrisquei a minha morte…

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